O Capitão Hoffmann (Asp 95) está a 07 meses na Missão de Paz no Timor Leste. O longo período longe de casa e a experiência adquirida com o trabalho diário na missão fizeram com que o Oficial nos enviasse o texto abaixo que fala sobre o preparo psicológico que o UNPOL deve ter ao ser designado para compor uma missão de paz das Nações Unidas:
"Preparo psicológico para missão da ONU
A partir da designação do Oficial como UN Police, este deve estar ciente de alguns fatores intervenientes e trabalhá-los internamente, com o objetivo de não passar por maiores dificuldades do que aqueles que o próprio trabalho já traz: Estar fora de casa, longe de parentes, amigos e hábitos; convivendo com pessoas de outros costumes; sabendo ainda que as missões tem características de ausência de posto, ou seja, internamente todos tem o mesmo nível, de soldado a Coronel, e as demais denominações equivalentes, o que diferencia é a função que se desempenha. Há possibilidade, em tese, de um soldado ser chefe de Tenente Coronel, por exemplo, pois os postos são galgados por méritos e por tempo na unidade. Para nós, Militares Estaduais, que estamos acostumados à hierarquia e disciplina rígida, a situação é mais complicada, porém quando se está adaptado e se busca uma flexibilidade em seus conceitos internos, já não trás desconforto.
Tive conhecimento, há pouco, de um policial que, por lamentável despreparo, não conseguia um bom relacionamento com seus companheiros, o que trouxe prejuízos para si, para seus pares e para o nome de seu país, o que se constitui em algo grave.
Todos os integrantes de missão são representantes de todo um país, individualmente. As atitudes tomadas tem um eco muito maior do que quando se trabalha em seus afazeres habituais, portanto a discrição é importante em todos os ambientes.
É cabível esse tema, pois aqueles que se dispuserem a fazer parte de uma missão devem ter em mente que é por um determinado tempo apenas e que as lições aprendidas são valiosas, rendendo frutos para a vida profissional e pessoal, o que compensa a situação diferenciada. Os futuros “missioneiros” tem que começar a se moldar à nova situação já no Brasil, evitando assim dissabores. Por sorte a Brigada dá o preparo necessário desde a Academia quando somos expostos a uma gama variada de situações que temos de solucionar - e conseguimos - de uma maneira ou de outra. Por vezes não entendíamos o que acontecia mas os resultados positivos estão à mostra. Mais um motivo de satisfação em pertencer as fileiras da Gloriosa. “Viva a Brigada”
A partir da designação do Oficial como UN Police, este deve estar ciente de alguns fatores intervenientes e trabalhá-los internamente, com o objetivo de não passar por maiores dificuldades do que aqueles que o próprio trabalho já traz: Estar fora de casa, longe de parentes, amigos e hábitos; convivendo com pessoas de outros costumes; sabendo ainda que as missões tem características de ausência de posto, ou seja, internamente todos tem o mesmo nível, de soldado a Coronel, e as demais denominações equivalentes, o que diferencia é a função que se desempenha. Há possibilidade, em tese, de um soldado ser chefe de Tenente Coronel, por exemplo, pois os postos são galgados por méritos e por tempo na unidade. Para nós, Militares Estaduais, que estamos acostumados à hierarquia e disciplina rígida, a situação é mais complicada, porém quando se está adaptado e se busca uma flexibilidade em seus conceitos internos, já não trás desconforto.
Tive conhecimento, há pouco, de um policial que, por lamentável despreparo, não conseguia um bom relacionamento com seus companheiros, o que trouxe prejuízos para si, para seus pares e para o nome de seu país, o que se constitui em algo grave.
Todos os integrantes de missão são representantes de todo um país, individualmente. As atitudes tomadas tem um eco muito maior do que quando se trabalha em seus afazeres habituais, portanto a discrição é importante em todos os ambientes.
É cabível esse tema, pois aqueles que se dispuserem a fazer parte de uma missão devem ter em mente que é por um determinado tempo apenas e que as lições aprendidas são valiosas, rendendo frutos para a vida profissional e pessoal, o que compensa a situação diferenciada. Os futuros “missioneiros” tem que começar a se moldar à nova situação já no Brasil, evitando assim dissabores. Por sorte a Brigada dá o preparo necessário desde a Academia quando somos expostos a uma gama variada de situações que temos de solucionar - e conseguimos - de uma maneira ou de outra. Por vezes não entendíamos o que acontecia mas os resultados positivos estão à mostra. Mais um motivo de satisfação em pertencer as fileiras da Gloriosa. “Viva a Brigada”
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