Todo policial ao ser designado para uma missão de paz da ONU, com raras exceções, assina um contrato de serviço válido pelo período de um ano. No entanto, ao concluir este período, existe a possibilidade de renovação por mais 06 meses: este procedimento é denominado de “extensão”.
Para receber a extensão é necessário que o UNPOL preencha um requerimento padrão, normalmente após o oitavo mês de missão, o qual deverá ter parecer favorável do seu Team Leader, bem como do Chief of Staff e do próprio Police Commissioner. Recebendo estes pareceres favoráveis o documento será enviado ao DPKO e em seguida ao país de origem do UNPOL a quem compete dar a palavra final: concedendo ou não a extensão. Em muitos países este procedimento é comum, normalmente o policial recebe uma ou duas extensões durante o seu período de missão.
No Brasil isso não acontece, nosso governo não concede extensões. Acredito que o critério adotado pelo Brasil, nas atuais circunstâncias, é o mais justo. Explico o motivo deste meu posicionamento.
Para se ter uma idéia, até o dia 30 de novembro de 2009 (quando expirou o prazo de validade do concurso de maio de 2008) havia 43 Oficiais aprovados nas duas seleções realizadas em 2008 (maio e agosto), a estas devemos somar as aprovações deste ano (ainda não divulgadas no site do COTER). Por uma questão de justiça estes números não permitem que se fale em extensão!
Afinal são apenas 13 vagas existentes para Oficiais brasileiros na UNPOL (04 no Haiti, 03 no Sudão e 06 no Timor Leste) e falar em extensão é falar em protelar em alguns meses a oportunidade de outros Oficiais integrarem alguma dessas missões, ou mesmo em terminar com o sonho de alguém que está “ready to go”, visto que o prazo de validade do concurso do COTER é de apenas 18 meses.
Acredito que antes de pleitearmos extensões deveríamos concentrar esforços em aumentar o número de vagas para policiais brasileiros nas missões de paz da ONU.
No próximo post falarei sobre uma reunião que o contingente policial brasileiro no Haiti teve com o Police Commissioner em dezembro de 2007 em que se debateu a respeito do tema extensão.
Para receber a extensão é necessário que o UNPOL preencha um requerimento padrão, normalmente após o oitavo mês de missão, o qual deverá ter parecer favorável do seu Team Leader, bem como do Chief of Staff e do próprio Police Commissioner. Recebendo estes pareceres favoráveis o documento será enviado ao DPKO e em seguida ao país de origem do UNPOL a quem compete dar a palavra final: concedendo ou não a extensão. Em muitos países este procedimento é comum, normalmente o policial recebe uma ou duas extensões durante o seu período de missão.
No Brasil isso não acontece, nosso governo não concede extensões. Acredito que o critério adotado pelo Brasil, nas atuais circunstâncias, é o mais justo. Explico o motivo deste meu posicionamento.
Para se ter uma idéia, até o dia 30 de novembro de 2009 (quando expirou o prazo de validade do concurso de maio de 2008) havia 43 Oficiais aprovados nas duas seleções realizadas em 2008 (maio e agosto), a estas devemos somar as aprovações deste ano (ainda não divulgadas no site do COTER). Por uma questão de justiça estes números não permitem que se fale em extensão!
Afinal são apenas 13 vagas existentes para Oficiais brasileiros na UNPOL (04 no Haiti, 03 no Sudão e 06 no Timor Leste) e falar em extensão é falar em protelar em alguns meses a oportunidade de outros Oficiais integrarem alguma dessas missões, ou mesmo em terminar com o sonho de alguém que está “ready to go”, visto que o prazo de validade do concurso do COTER é de apenas 18 meses.
Acredito que antes de pleitearmos extensões deveríamos concentrar esforços em aumentar o número de vagas para policiais brasileiros nas missões de paz da ONU.
No próximo post falarei sobre uma reunião que o contingente policial brasileiro no Haiti teve com o Police Commissioner em dezembro de 2007 em que se debateu a respeito do tema extensão.
2 comentários:
O problema nobre Cap Marco é que não sabemos ao certo o numero de vagas que temos em cada missão, vou lhe dar um exemplo claro, após várias conversas com o nosso embaixador no Haiti, o mesmo resolveu por conta própria investigar sobre o assunto, e pasmem, descobriu que so na MINUSTAH temos 29 vagas, noticia esta que posteriormente foi divulgada pelo próprio embaixador durante um seminário em Brasilia, e que como não completamos essas vagas, a mesmas são oferecidas para outros países, daí não fiquem surpresos de achar por aqui 30 e ntantos Colombianos, 12 policiais de MADAGASCAR!!!!, e por ai vai, sabemos que tanto os critérios do COTER, quanto o numero de vagas disponiveis para PMs nas missões de Paz é muito obscuro, agora só poderemos mudar isso nos organizando. abraços Cap Bassalo MINUSTAH/HAITI 27 dias....
Este é um grande exemplo que nos motiva ainda mais a continuar escrevendo sobre o tema. Não precisamos "brigar" pela criação de vagas, elas já existem. Precisamos é quebrar a barreira existente no COTER, ou quem sabe esta barreira é no próprio Itamaraty. Somente com união é que alcançaremos este objetivo.Bassalo, nós já fazemos parte de uma geração que se comunica, antigamente o PM ia para a missão e após seu retorno somente mantinha contato com aqueles que foram seus contemporâneos. Hoje nós nos comunicamos diariamente com quem já foi, está ou irá para a missão, independentemente de qual seja a missão. É um grande avanço.
Continuemos na luta!
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