Em uma declaração feita através da TV estatal na segunda-feira da semana passada, o Presidente do Sudão, Omar Hassan al Bashir, usou palavras fortes para dizer que expulsará de seu país os monitores eleitorais estrangeiros. O pronunciamento foi feito após os monitores terem declarado que as eleições previstas para o mês de abril poderiam ter de ser adiadas. Bashir disse:
"Trouxemos estas organizações do exterior para monitorar as eleições, mas se elas pedirem para que sejam adiadas vamos mandá-las embora. Queríamos que elas vissem as eleições livres e limpas, mas se (os monitores) interferirem nos nossos assuntos vamos cortar os dedos deles, vamos colocá-los sob nossos sapatos, e vamos mandá-los embora."
A missão internacional permanente de observação eleitoral no Sudão divulgou nota dizendo que a primeira eleição multipartidária no país em 24 anos pode ter um pequeno adiamento por causa de problemas logísticos, já que, a poucas semanas do pleito, centenas de milhares de nomes de eleitores continuam ausentes das listas. Acrescentou, ainda que as eleições correm risco em múltiplas frentes. O relatório sugere que o governo suspenda as restrições a comícios, bem como acabe com a luta armada em Darfur antes de realizar um pleito eleitoral. Isto bastou para impulsionar a ira do governante sudanês.
"Trouxemos estas organizações do exterior para monitorar as eleições, mas se elas pedirem para que sejam adiadas vamos mandá-las embora. Queríamos que elas vissem as eleições livres e limpas, mas se (os monitores) interferirem nos nossos assuntos vamos cortar os dedos deles, vamos colocá-los sob nossos sapatos, e vamos mandá-los embora."
A missão internacional permanente de observação eleitoral no Sudão divulgou nota dizendo que a primeira eleição multipartidária no país em 24 anos pode ter um pequeno adiamento por causa de problemas logísticos, já que, a poucas semanas do pleito, centenas de milhares de nomes de eleitores continuam ausentes das listas. Acrescentou, ainda que as eleições correm risco em múltiplas frentes. O relatório sugere que o governo suspenda as restrições a comícios, bem como acabe com a luta armada em Darfur antes de realizar um pleito eleitoral. Isto bastou para impulsionar a ira do governante sudanês.
Fonte: site do jornal O Globo
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