Infelizmente para nós policiais brasileiros a notícia vinda do DPKO não é boa. Na última quinta-feira (11 fev 2010) foi realizada uma conferência para a imprensa internacional na sede da ONU em Nova York a fim de prestar esclarecimentos sobre as ações que já foram tomadas, bem como as que ainda estão por ser implementadas por parte da MINUSTAH no Haiti, decorrido 1 mês do terremoto que castigou Porto Príncipe e cidades próximas.
O vídeo completo do evento pode ser conferido na página oficial da MINUSTAH e tem cerca de 1 hora e 6 minutos de duração. Confesso que vi apenas os 20 primeiros minutos (momento em que Edmond Mullet - SRSG em exercício - passou a falar direto de Porto Príncipe através de vídeoconferência), mas já foi o bastante para obter a informação de que O BRASIL AINDA NÃO SE MANIFESTOU JUNTO AO DPKO PELO ENVIO DE MAIS POLICIAIS AO HAITI.
O Sub-Secretário Geral da ONU para Missões de Paz, Alain Le Roy, iniciou a conferência informando dados a cerca dos trabalhos de ONU após o desastre, as dificuldades iniciais enfrentadas pelo fato da missão ter sido decapitada (ele usou este termo), o número de mortos das Nações Unidas que oficialmente é 94, entre outras informações relevantes.
A partir do 12º minuto do vídeo Alain Le Roy relata que foi solicitado ao Conselho de Segurança o aumento de efetivo militar (2.000) e policial (1.500) o que foi prontamente atendido. Após passou a listar os países-membros que já ofereceram militares, os quais inclusive já estão chegando ao Haiti. Estes contingentes são os seguintes: 900 militares brasileiros, 190 militares do Japão (Cia de Engenharia), 240 militares da Koréia (Cia de Engenharia), 150 militares da República Dominicana que trabalharão em patrulhamento conjunto com os haitianos na zona de fronteira entre os dois países. Estes militares totalizam 1.480 homens dos 2.000 previstos. Informou ainda que vários outros países latino-americanos também ofereceram efetivo, sendo que os processos encontram-se em fase de aceitação por parte da ONU e que em breve todas as 2.000 vagas estarão preenchidas.
Já no que tange ao aumento de policiais, Le Roy informou que o DPKO já possui a oferta total de 500 UNPOLs provenientes dos seguintes países-membros: Espanha, Nova Zelândia, França, Bangladesh e Itália (não foi informado o quantitativo de cada país). Por fim, informou que também foram ofertadas FPUs, as quais deverão chegar em breve a Porto Príncipe, sendo estas dos seguintes países-membros: Índia, Bangladesh, Turquia, Paquistão e Ruanda (este último confesso que não compreendi bem a pronuncia em inglês, portanto se alguém puder ver o vídeo e confirmar se realmente é Ruanda, eu agradeço).
O importante a destacar é que na MINUSTAH as Formed Police Units – FPUs (Batalhões de Choque) são compostos de 125 UNPOLs (exceção feita a FPU Senegalesa que tinha apenas 85 homens). Cinco FPUs totalizam 625 UNPOLs que somados aos outros 500 totalizam 1.125 UNPOLs já definidos. Restam 375 vagas e O BRASIL AINDA NÃO SE PRONUNCIOU!
Infelizmente, caros leitores, o segmento policial das Missões de Paz da ONU nunca foi prioridade do nosso governo e pelo “andar da carruagem” permanecerá não sendo, pois se realmente houvesse interesse em enviar mais policiais acredito que o DPKO já teria sido informado.
O vídeo completo do evento pode ser conferido na página oficial da MINUSTAH e tem cerca de 1 hora e 6 minutos de duração. Confesso que vi apenas os 20 primeiros minutos (momento em que Edmond Mullet - SRSG em exercício - passou a falar direto de Porto Príncipe através de vídeoconferência), mas já foi o bastante para obter a informação de que O BRASIL AINDA NÃO SE MANIFESTOU JUNTO AO DPKO PELO ENVIO DE MAIS POLICIAIS AO HAITI.
O Sub-Secretário Geral da ONU para Missões de Paz, Alain Le Roy, iniciou a conferência informando dados a cerca dos trabalhos de ONU após o desastre, as dificuldades iniciais enfrentadas pelo fato da missão ter sido decapitada (ele usou este termo), o número de mortos das Nações Unidas que oficialmente é 94, entre outras informações relevantes.
A partir do 12º minuto do vídeo Alain Le Roy relata que foi solicitado ao Conselho de Segurança o aumento de efetivo militar (2.000) e policial (1.500) o que foi prontamente atendido. Após passou a listar os países-membros que já ofereceram militares, os quais inclusive já estão chegando ao Haiti. Estes contingentes são os seguintes: 900 militares brasileiros, 190 militares do Japão (Cia de Engenharia), 240 militares da Koréia (Cia de Engenharia), 150 militares da República Dominicana que trabalharão em patrulhamento conjunto com os haitianos na zona de fronteira entre os dois países. Estes militares totalizam 1.480 homens dos 2.000 previstos. Informou ainda que vários outros países latino-americanos também ofereceram efetivo, sendo que os processos encontram-se em fase de aceitação por parte da ONU e que em breve todas as 2.000 vagas estarão preenchidas.
Já no que tange ao aumento de policiais, Le Roy informou que o DPKO já possui a oferta total de 500 UNPOLs provenientes dos seguintes países-membros: Espanha, Nova Zelândia, França, Bangladesh e Itália (não foi informado o quantitativo de cada país). Por fim, informou que também foram ofertadas FPUs, as quais deverão chegar em breve a Porto Príncipe, sendo estas dos seguintes países-membros: Índia, Bangladesh, Turquia, Paquistão e Ruanda (este último confesso que não compreendi bem a pronuncia em inglês, portanto se alguém puder ver o vídeo e confirmar se realmente é Ruanda, eu agradeço).
O importante a destacar é que na MINUSTAH as Formed Police Units – FPUs (Batalhões de Choque) são compostos de 125 UNPOLs (exceção feita a FPU Senegalesa que tinha apenas 85 homens). Cinco FPUs totalizam 625 UNPOLs que somados aos outros 500 totalizam 1.125 UNPOLs já definidos. Restam 375 vagas e O BRASIL AINDA NÃO SE PRONUNCIOU!
Infelizmente, caros leitores, o segmento policial das Missões de Paz da ONU nunca foi prioridade do nosso governo e pelo “andar da carruagem” permanecerá não sendo, pois se realmente houvesse interesse em enviar mais policiais acredito que o DPKO já teria sido informado.
2 comentários:
imprecionante, mas já esperado que o exército tenha mais uma vez ...DECAPITADO...a participação dos policiais brasileiros na reconstrução do Haiti, somos vítimas de uma ação clara de anulação de forças.
se os militares brasileiros são tão bons e competentes na execução de ações de polícia, como foram literalmente engolidos pelos Militares Americanos que mostraram mais uma vez que não tem respeito por nenhum exército regular, ignorando a presença dos miltares brasileiros, colocaram em menos de 72 horas quase 5.000 militares. Ah !! já sei deve ser sídrome de R-2, que para reavalidar seu estágio, faz de um tudo para não ter concorrência... isso o EB está sofrendo da sódrome de R-2, não permitindo que os policiais brasileiros exerçam a função de polícia no Haiti. Até quando ?? seremos massa de manobra do EB .
Pois é major, como eu escrevi, não acredito que o Brasil aumentará o efetivo. Concluo isso ao verificar a agilidade e rapidez com que mobilizaram 900 militares e nada fizeram sobre os policiais. Sabemos que o processo burocrático da ONU é demorado, a intenção é preencher as vagas de UNPOL e militares em até 6 meses (declaração de Ban ki Moon). Sabendo disso, caso houvesse interesse do governo brasileiro em enviar policiais nos próximos 6 meses, isso já deveria ter sido informado ao DPKO.
Mas, enfim, não percamos as esperanças.
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